
Historicamente, a vinda de imigrantes enriquece imensamente a cultura de um país, visto que, juntamente com eles vêm seus costumes, tradições, vestimentas e até mesmo comidas típicas, que, com o passar dos anos, enraizam-se na cultura de onde se instalaram e miscigenam-se com ela, criando novos símbolos da nação.
No entanto, para eles, a estabilização no novo país não é nada fácil. Quando aqui chegam, os imigrantes, em geral, passam diversas dificuldades, pois não trazem, na maioria das vezes, dinheiro algum e, apesar de legalizarem sua situação para poderem aqui residir, as barreiras sociais e linguísticas e a falta de apoio do governo os impedem de conseguir emprego e eles acabam sendo obrigados a morar nas ruas, pedindo esmolas.
O problema é que, para o governo federal, a ajuda que o Estado tem de fornecer termina na legalização dos imigrantes no Brasil. Entretanto, a partir do momento em que o país admite a entrada de estrangeiros em seu território em busca de melhores condições econômicas e sociais, o governo torna-se responsável por todo o processo de estabilização desses imigrantes, o que inclui fornecer abrigo, alimento e condições para que eles possam se empregar.
Para isso, cabe ao governo federal brasileiro disponibilizar verba para a criação de um programa de atendimento ao imigrante, através do qual ele possa conseguir abrigo temporariamente, enquanto a organização o direciona para algum trabalho. Caso seja necessário qualificação, a instituição pode oferecer cursos gratuitos, incluindo até mesmo cursos de língua portuguesa, para facilitar a adaptação.
Com essas medidas iniciais e o seu aperfeiçoamento, talvez o país acolhedor possa fazer virar realidade o sonho dos imigrantes que aqui chegam. (Carine Cristina Moraes de Freitas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário