quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Simulado - Conhecimentos Gerais Unicamp - Correção automática


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Redação Unicamp 2013 - Carta de leitor


Imagine que, ao ler a matéria “Cães vão tomar uma ‘gelada’ com cerveja pet”, você se sente incomodado por não haver nela nenhuma alusão aos possíveis efeitos que esse tipo de produto pode ter sobre o consumo de álcool, especialmente por adolescentes. Como leitor assíduo, você vem acompanhando o debate sobre o álcool na adolescência e decide escrever uma carta para a seção Leitor do jornal, criticando a matéria por não mencionar o problema do aumento do consumo de álcool.
Nessa carta, dirigida aos redatores do jornal, você deverá:
·         fazer menção à matéria publicada, de modo que mesmo quem não a tenha lido entenda a importância da crítica que você faz;
·         fundamentar a sua crítica com dados apresentados na matéria “Vergonha Nacional”, reproduzidos adiante.
Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente.

Cães vão tomar uma “gelada” com cerveja pet

Produto feito especialmente para cachorros chega ao mercado nacional em agosto



 Nada é melhor que uma cervejinha depois de um dia de cão. Agora eles, os cães, também vão poder fazer jus a essa máxima. No mês de agosto chega ao mercado a Dog Beer, cerveja criada especialmente para os amigos de quatro patas. “Quem tem bicho de estimação gosta de dividir o prazer até na hora de comer e beber”, aposta o empresário M. M., 47, dono da marca. Para comemorar a final da Libertadores, a executiva A. P. C., 40, corintiana roxa, quis inserir Manolito, seu labrador, na festa. “Ele tomou tudo. A cerveja é docinha, com fundinho de carne”, descreve.
 Uniformizado, Manolito não só bebeu a gelada durante o jogo contra o Boca Juniors como latiu sem parar até o fim da partida. 
 Desenvolvida pelo centro de tecnologia e formação de cervejeiros do Senai, no Rio de Janeiro, a bebida canina é feita à base de malte e extrato de carne; não tem álcool, lúpulo, nem gás carbônico. O dono da empresa promete uma linha completa de “petiscos líquidos”, que inclui suco, vinho e champanhe. A lista de produtos humanos em versões animais não para de crescer.
 Já existem molhos, tempero para ração e até patê. 
 O sorvete Ice Pet é uma boa opção para o verão. A sobremesa tem menos lactose, não tem gorduras nem açúcar. (Adaptado de Ricardo Bunduky, Folha de São Paulo, São Paulo, 22 julh.2012, Cotidiano 3 p.)

Vergonha nacional 
As décadas de descumprimento da lei (...) contribuíram para que os adultos se habituassem a ver o consumo de bebidas entre adolescentes como “mal menor”, comparado aos perigos do mundo. (...) Um estudo publicado pela revista Drugs and Alcohol Dependence ouviu 15.000 jovens nas 27 capitais brasileiras. O cenário que emerge do estudo é alarmante. Ao longo de um ano, um em cada três jovens brasileiros de 14 a 17 anos se embebedou ao menos uma vez. Em 54% dos casos mais recentes, isso ocorreu na sua casa ou na de amigos ou parentes. Os números confirmam também a leniência com que os adultos encaram a transgressão. Em 17% dos episódios, os menores estavam acompanhados dos próprios pais ou de tios.


 Resultados da pesquisa realizada com 15.000 jovens de 14 a 17 anos nas 27 capitais brasileiras
Quantas vezes se embebedou

Onde ficou embriagado
(na última vez em que bebeu)

Com quem bebeu
(na última vez em que bebeu)
Nenhuma vez
12%
Bar
35%
Amigos
50%
Uma vez na vida
35%
Casa de amigos
30%
Irmãos e primos
26%
Ao menos uma vez no último ano
32%
Casa de parentes
13%
Pais ou tios
17%
Própria casa
11%
Namorado
5%
Ao menos uma vez no último mês
21%
Festas ou praia
11%
Sozinho
2%


(Adaptado de Revista Veja, Editora Abril, São Paulo, no 28, 11 julh. 2012, p. 81-82.)

Redação Unicamp - 2013 - Resumo



Imagine-se como um estudante de ensino médio de uma escola que organizará um painel sobre características psicológicas e suas implicações no plano individual e na vida em sociedade. Nesse painel, destinado à comunidade escolar, cada texto reproduzido será antecedido por um resumo. Você ficou responsável por elaborar o resumo que apresentará a matéria transcrita abaixo, extraída de uma revista de divulgação científica. Nesse resumo você deverá:
·         apresentar o ponto de vista expresso no texto, a respeito da importância do pessimismo em oposição ao otimismo, relacionando esse ponto de vista aos argumentos centrais que o sustentam.
Atenção: uma vez que a matéria será reproduzida integralmente, seu texto deve ser construído sem copiar enunciados da matéria.

PESSIMISMO
Para começar, precisamos de pessimistas por perto. Como diz o psicólogo americano Martin Seligman: “Os visionários, os planejadores, os desenvolvedores, todos eles precisam sonhar com coisas que ainda não existem, explorar fronteiras. Mas, se todas as pessoas forem otimistas, será um desastre”, afirma. Qualquer empresa precisa de figuras que joguem a dura realidade sobre os otimistas: tesoureiros, vice-presidentes financeiros, engenheiros de segurança...
Esse realismo é coisa pequena se comparado com o pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860). Para ele, o otimismo é a causa de todo o sofrimento existencial. Somos movidos pela vontade – um sentimento que nos leva a agir, assumir riscos e conquistar objetivos. Mas essa vontade é apenas uma parte de um ciclo inescapável de desilusões: dela vamos ao sucesso, então à frustração – e a uma nova vontade.
Mas qual é o remédio, então? Se livrar das vontades e passar o resto da vida na cama sem produzir mais nada? Claro que não. A filosofia do alemão não foi produzida para ser levada ao pé da letra. Mas essa visão seca joga luz no outro lado da moeda do pessimismo: o excesso de otimismo – propagandeado nas últimas décadas por toneladas de livros de autoajuda. O segredo por trás do otimismo exacerbado, do pensamento positivo desvairado, não tem nada de glorioso: ele é uma fonte de ansiedade. É o que concluíram os psicólogos John Lee e Joane Wood, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Um estudo deles mostrou que pacientes com autoestima baixa tendem a piorar ainda mais quando são obrigados a pensar positivamente.
Na prática: é como se, ao repetir para si mesmo que você vai conseguir uma promoção no trabalho, por exemplo, isso só servisse para lembrar o quanto você está distante disso. A conclusão dos pesquisadores é que o melhor caminho é entender as razões do seu pessimismo e aí sim tomar providências. E que o pior é enterrar os pensamentos negativos sob uma camada de otimismo artificial. O filósofo britânico Roger Scruton vai além disso. Para ele, há algo pior do que o otimismo puro e simples: o “otimismo inescrupuloso”. Aquelas utopias* que levam populações inteiras a aceitar falácias** e resistir à razão. O maior exemplo disso foi a ascensão do nazismo – um regime terrível, mas essencialmente otimista, tanto que deu origem à Segunda Guerra com a certeza inabalável da vitória. E qual a resposta de Scruton para esse otimismo inescrupuloso? O pessimismo, que, segundo ele, cria leis preparadas para os piores cenários. O melhor jeito de evitar o pior, enfim, é antever o pior.
(Extraído de M. Horta, “O lado bom das coisas ruins”, em Superinteressante, São Paulo, no 302, março 2012. http://super.abril.com.br/cotidiano/lado-bom-coisas-ruins-68705.shtml. Acessado em 2/09/2012.)

*  Utopia: projeto de natureza irrealizável; ideia generosa, porém impraticável; quimera; fantasia.
** Falácia: qualquer enunciado ou raciocínio falso que, entretanto, simula a veracidade; raciocínio verossímil, porém falso; engano; trapaça.
1


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Exercícios de Português Níveis de Linguagem - Com Gabarito (As questões em negrito são dissertativas)


1) (FGV-2001)
Nos três primeiros quadrinhos, a linguagem utilizada é mais formal e, no último, mais informal.
Assinale a alternativa que traga, primeiro, uma marca da formalidade e, depois, uma marca da informalidade presentes nos quadrinhos.
a)Vilania; vosso.
b)Vós; você.
c)Estou; você.
d)Tenhais; segui.
e)Notícias; falem.

2)(UFSCar-2002) Texto 1 Até o fim
(Chico Buarque)
Quando eu nasci veio um anjo safado O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim.

Texto 2
Poema de Sete Faces
(Carlos Drummond de Andrade) Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. (...)

O anjo é um elemento comum aos dois textos.
a)De que forma são tratados os anjos nos textos?
b)Nos versos de Chico Buarque, o querubim “decretou”; nos de Drummond, o anjo “disse”. Qual
a diferença desses verbos na caracterização do querubim e do anjo?

3)(Fuvest-2004) Capitulação Delivery
Até pra telepizza
É um exagero. Há quem negue?
Um povo com vergonha Da própria língua

Já está entregue.
(Luís Fernando Veríssimo)

a)O título dado pelo autor está adequado, tendo em vista o conteúdo do poema? Justifique sua resposta.
b)O exagero que o autor vê no emprego da palavra
“delivery” se aplicaria também a “telepizza”? Justifique sua resposta.

4)(UFSCar-2004)Precisamos de um novo
“software” para acessar o mundo. As soluções que serviam há 30 anos já não valem mais. Os jovens atuais não copiam nada, pelo contrário: são filhos da era pós-industrial e estão criando uma nova cultura. Os toques foram dados pelo psicanalista lacaniano Jorge Forbes, durante a palestra Édipo, adeus: o enfraquecimento do pai.
Há uma nova ordem social no mundo. Muitos pais, educadores, psicanalistas, pensadores, todos ainda apresentam velhas soluções para novos problemas, mas é o momento de observar as mudanças, de agir de acordo com elas. Forbes lembrou que, antigamente, o jovem reclamava por não ter liberdade de escolha. Hoje, ele tem essa liberdade e se sente completamente perdido. Isso leva, entre outras coisas, às drogas e à depressão.
O jovem moderno é diferente daquele da geração de 68, que levantava bandeiras e pregava planos de reforma da educação e da sociedade. A globalização provocou mudanças. Antes, as pessoas queriam pertencer a grandes corporações ou ter profissões reconhecidas. Não é mais uma honra ficar no mesmo emprego por mais de cinco anos e acabou essa história de “sujar a carteira”, termo usado para quem ficava pouco tempo num só trabalho. A globalização pulverizou os ideais e exige de cada pessoa uma escolha meio angustiante: será que realmente queremos o que desejamos? No lugar do papel contestador da geração 68, temos hoje uma geração jovem que exibe fracasso escolar, menosprezo e desinteresse pelo saber orientado. O jovem não vê razão em se formar; em ser doutor, bússola da geração dos seus pais. Vivemos uma vida que foi despadronizada. “Somos passageiros de um novo mundo”, acrescentou o psicanalista.(Adaptado de Janete Trevisan, Jornal do Cambuí.)

a)A que se refere a palavra toques, em Os toques foram dados pelo psicanalista lacaniano Jorge Forbes?
b)Construa uma frase com a palavra toque, no sentido empregado pela autora.

5)(UFSCar-2004) Texto idem ao 4
A autora utiliza alguns elementos da tecnologia para traduzir seu pensamento no texto.
a)Transcreva um trecho em que isso acontece.
b)Qual o sentido, no último parágrafo do texto, da frase
Vivemos uma vida que foi despadronizada?


6)(Fuvest-1994) "A princesa Diana já passou por poucas e boas. Tipo quando seu ex-marido Charles teve um love affair com lady Camille revelado para Deus e o mundo." (Folha de S. Paulo, 5/11/93)

No texto acima, há expressões que fogem ao padrão culto da língua escrita.
a)Identifique-as.
b)Reescreva-as conforme o padrão culto.

7)(Fatec-1995) "Ela insistiu:
-Me dá esse papel aí."
Na transposição da fala do personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:
a)Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b)Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c)Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.
d)Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
e)Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.

8)(Fuvest-2001) “As pessoas ficam zoando, falando que a gente não conseguiria entrar em mais nada, por isso
vamos prestar Letras”, diz a candidata ao vestibular. Entre os motivos que a ligaram à carreira estão o gosto por literatura e inglês, que estuda há oito anos.(Adaptado da Folha de S. Paulo, 22/10/00)

a)As aspas assinalam, no texto acima, a fala de uma pessoa entrevistada pelo jornal. Identifique duas marcas de coloquialidade presentes nessa fala.
b)No trecho que não está entre aspas ocorre um desvio em relação à norma culta. Reescreva o trecho, fazendo a correção necessária.

9)(Fuvest-2002) “O que dói nem é a frase (Quem paga seu salário sou eu), mas a postura arrogante. Você fala e o aluno nem presta atenção, como se você fosse uma
empregada.”(Adaptado de entrevista dada por uma professora. Folha de S. Paulo, 03/06/01)

a)A quem se refere o pronome você, tal como foi usado pela professora?
Esse uso é próprio de que variedade linguística?
b)No trecho como se você fosse uma empregada, fica pressuposto algum tipo de discriminação social? Justifique sua resposta.

10)(FGV-2001) A concisão é uma qualidade da comunicação. Transcreva as frases abaixo, mas elimine o que for redundante.
a)Compre dois sabonetes e ganhe grátis o terceiro.
b)O jogador encarou de frente o adversário.
c)O advogado é um elo de ligação entre o cliente e a Justiça.
d)Certos países do mundo vivem em constante conflito.
e)No momento não temos esse produto, mas vamos recebê-lo futuramente.

11)(Enem Cancelado-2009) A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem várias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas.
Considerando as informações acima, imagine que você está à procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la, você
a)fará uso da linguagem metafórica.
b)apresentará elementos não verbais.
c)utilizará o registro informal.
d)evidenciará a norma padrão.
e)fará uso de gírias.

 12) (ENEM-2006)
A linguagem
na ponta da língua tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras, sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele e quem sabe, e vai desmatando
10 o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquemáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. 1Ja esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.

No poema, a referência a variedade padrão da língua está expressa no seguinte trecho:
a)“A linguagem / na ponta da língua” (v.1 e 2).
b)“A linguagem / na superfície estrelada de letras” (v.5 e 6).
c)“[a lingua] em que pedia para ir lá fora” (v.14).
d)“[a lingua] em que levava e dava pontapé” (v.15).
e)“[a língua] do namoro com a priminha” (v.17).


13)(Unicamp-1998) A transcrição que você vai ler a seguir foi retirada de uma aula de História Contemporânea ministrada no Rio de Janeiro no final da década de 70. Como se trata de um texto falado, é bastante entrecortado e repetitivo, características tidas como inapropriadas para a língua escrita. Leia o trecho como se você estivesse "ouvindo" a aula; em seguida,

a)responda com uma única frase: qual é o principal propósito da passagem transcrita?
b)elimine os traços de oralidade do texto e resuma a aula no máximo em 30 palavras.

14)(UFSCar-2000) A tribo se acabara, a família virara sombras, a maloca ruíra minada pelas saúvas e Macunaíma subira pro céu, porém ficara o aruaí do séquito daqueles tempos de dantes em que o herói fora o grande Macunaíma imperador. E só o papagaio no silêncio do Uraricoera preservava do esquecimento os casos e a fala desaparecida. Só o papagaio conservava no silêncio as frases e os feitos do herói.
Tudo ele contou pro homem e depois abriu asa rumo de Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e eu fiquei pra vos contar a história. Por isso que vim aqui. Me acocorei em riba destas folhas, catei meus carrapatos, ponteei na violinha e em toque rasgado botei a boca no mundo cantando na fala impura as frases e os casos de Macunaíma, herói de nossa gente.
Tem mais não.
(Mário de Andrade: Macunaíma - o herói sem nenhum caráter. Edição crítica de Telê Porto Ancona Lopez. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia, 1978, p. 148.)

No texto, o narrador qualifica a sua linguagem como fala impura, ou seja, como linguagem mal tolerada pelos gramáticos do começo do século, principalmente por aqueles que defendiam o parnasianismo e o realismo acadêmico.
a)Destaque três expressões do segundo parágrafo que exemplificam a fala impura.
b)Explique por que essas expressões podem ser consideradas exemplos de fala impura e, em seguida, transforme-as em fala pura.

15)(Fuvest-1997) A única frase inteiramente de acordo com as normas gramaticais do padrão culto é:

a)A secretária pretende evitar que novos mandados de segurança ou liminares contra o decreto sejam expedidas.
b)O CONTRU interditou várias dependências do prédio, inclusive o Salão Azul, cujo o madeiramento do forro foi atacado por cupins.
c)O ministro da Agricultura da Inglaterra declarou que por hora não há motivo para sacrificar os animais.
d)A poucos dias da eleição, os candidatos enfrentam agora uma verdadeira maratona.
e)"Posso vencê-las, mesmo que usem drogas, pois não é isso que as tornarão invencíveis", declarou a nadadora.

16)(Fuvest-2001)
a) “Se eu não tivesse atento e olhado o rótulo, o paciente teria morrido”, declarou o médico. Reescreva a frase acima, corrigindo a impropriedade gramatical que nela ocorre.

b) A econologia, combinação de princípios da economia, sociologia e ecologia, é defendida por ambientalistas como maneira de se viabilizarem formas alternativas de desenvolvimento.
Reescreva a frase acima, transpondo-a para a voz ativa.

17)(Fuvest-1999) Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que ficam a cada dia mais raros. A dificuldade aparece também na hora de trocar a agulha, ou de levar o toca-discos para o conserto. (Jornal da Tarde, 22/10/98, p. 1C)

a)Tendo em vista que no texto acima falta paralelismo sintático, reescreva-o em um só período, mantendo o mesmo sentido e fazendo as alterações necessários para que o paralelismo se estabeleça.
b)Justifique as alterações efetuadas.

18)(ENEM-2007) Antigamente
Acontecia o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtísica, feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, lombrigas (...)Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, p. 1.184.

O texto acima está escrito em linguagem de uma época passada. Observe uma outra versão, em linguagem atual.

Antigamente
Acontecia o indivíduo apanhar um resfriado; ficando mal, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à farmácia para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a tuberculose, feia era a sífilis. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, vermes (...)

Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, na segunda versão, houve mudanças relativas a
a)vocabulário.
b)construções sintáticas.
c)pontuação.
d)fonética.
e)regência verbal.

19)(Fuvest-2002) As aspas marcam o uso de uma palavra ou expressão de variedade lingüística diversa da que foi usada no restante da frase em:
a)Essa visão desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresário privado como o “grande herói” contemporâneo.
b)Pude ver a obra de Machado de Assis de vários ângulos, sem participar de nenhuma visão “oficialesca”.
c)Nas recentes discussões sobre os “fundamentos” da economia brasileira, o governo deu ênfase ao equilíbrio fiscal.
d)O prêmio Darwin, que “homenageia” mortes estúpidas, foi instituído em 1993.
e)Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode curtir o frio, ouvindo “causos” à beira da fogueira.

20)(IME-1996) AS CARIDADES ODIOSAS
Foi uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa enganchara na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a uma menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto. Um pouco aturdida eu o olhava, ainda em dúvida se fora a mão da criança que me ceifara os pensamentos.
-Um doce, moça, compre um doce para mim.
Acordei finalmente. O que estivera eu pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido deste pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água.
Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.
De que tinha eu medo? Eu não olhava a criança, queria que a cena, humilhante para mim terminasse logo.
Perguntei-lhe: que doce você...
Antes de terminar, o menino disse apontando depressa com o dedo: aquelezinho ali, com chocolate por cima. Por um instante perplexa, eu me recompus logo e ordenei, com aspereza, à caixeira que o servisse.
-Que outro doce você quer? perguntei ao menino escuro. Este, que mexendo as mãos e a boca ainda esperava com ansiedade pelo primeiro, interrompeu-se, olhou-me um instante e disse com delicadeza insuportável, mostrando os dentes: não precisa de outro não. Ele poupava a minha bondade.
-Precisa sim, cortei eu ofegante, empurrando-o para frente. O menino hesitou e disse: aquele amarelo de ovo. Recebeu um doce em cada mão, levantando as duas acima da cabeça, com medo talvez de apertá-los. Mesmo os doces estavam tão acima do menino escuro. E foi sem olhar para mim que ele, mais do que foi embora, fugiu. A caixeira olhava tudo:
-Afinal uma alma caridosa apareceu. Esse menino estava nesta porta há mais de uma hora, puxando todas as pessoas que passavam, mas ninguém quis dar.
Fui embora, com o rosto corada de vergonha. De vergonha mesmo? Era inútil querer voltar aos pensamentos anteriores. Eu estava cheia de um sentimento de amor, gratidão, revolta e vergonha. Mas, como se costuma dizer, o Sol parecia brilhar com mais força. Eu tivera a oportunidade de... E para isso fora necessário um menino magro e escuro... E para isso fora necessário que outros não lhe tivessem dado um doce.
E as pessoas que tomavam sorvete? Agora, o que eu queria saber com autocrueldade era o seguinte: temera que os outros me vissem ou que os outros não me vissem? O fato é que, quando atravessei a rua, o que teria sido piedade já se estrangulara sob outro sentimento. E, agora sozinha, meus pensamentos voltaram lentamente a ser os anteriores, só que inúteis.
"Ele poupava a minha bondade".

No texto. Que atitude do menino levou a narradora a essa constatação?


21)(Fatec-2002) AS COUSAS DO MUNDO
Neste mundo é mais rico o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa;
Com sua língua, ao nobre o vil decepa:
O velhaco maior sempre tem capa.
Mostra o patife da nobreza o mapa:
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

A flor baixa se inculca por tulipa;
Bengala hoje na mão, ontem garlopa,
Mais isento se mostra o que mais chupa.

Para a tropa do trapo vazo a tripa
E mais não digo, porque a Musa topa
Em apa, epa, ipa, opa, upa.
(Gregório de Matos Guerra, Seleção de Obras Poéticas)

Devido quer aos hábitos lingüísticos quer às preferências literárias de sua época, o autor vale-se de algumas palavras e expressões que poderiam ser “traduzidas” para uma forma contemporânea e mais corrente. Assinale a alternativa em que aparece o equivalente de sentido adequado ao contexto:
a)“[...] ao nobre o vil decepa”= o nobre corta o mal pela raiz.
b)“[...] é mais rico o que mais rapa” = é tanto mais rico aquele que rouba mais.
c)“Quem mais limpo se faz, tem mais carepa” = quem mais se limpa, mais perde cabelos.
d)“O velhaco maior sempre tem capa” = idosos têm mais necessidade de agasalho.
e)“A flor baixa se inculca por tulipa” = a flor rasteira teima em crescer mais alto.

22)(ENEM-2005) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
“(....)
Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! (     )”
(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.)
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito
a)étnico e religioso.
b)lingüístico e econômico.
c)racial e folclórico.
d)histórico e geográfico.
e)literário e popular.

23)(ITA-2000) Assinale a opção em que a manchete de jornal está mais em acordo com os cânones da ‘‘objetividade jornalística’’:
a)O mestre do samba volta em grande forma O Estado de S. Paulo, 17/7/1999.)
b)O pior do sertão na festa dos 500 anos (O Estado de S. Paulo, 17/7/1999.)
c)Proteína direciona células no cérebro (Folha de S. Paulo, 24/7/1999.)
d)A farra dos juros saiu mais cara que a da casa própria (Folha de S. Paulo, 13/6/1999.)
e)Dono de telas ‘‘falsas’’ diz existir ‘‘armação’’ O Estado de S. Paulo, 21/7/1999.)

24)(UEPB-2006) Assinale o item que encerra linguagem exclusivamente padrão:
a)“No Brasil já existe uma alface que pode servir de vacina contra a leishmaniose, doença que contamina 12 milhões de pessoas por ano em todo o planeta.”
(Veja, n. 20, ano 38, 18/05/05)
b)Xiiiiiii Acabei de enviar o e-mail pra todo mundo. E agora?
ESSA ERA JÁ ERA.
(Publicidade - Veja, n. 20, ano 38, 18/05/05)
c)A sua é escalar o Himalaia?
A sua é dropar Fernando de Noronha? A sua é o Terra.
(Publicidade - Veja, n. 20, ano 38, 18/05/05)
d)“Equador, do jornalista, romancista e tevê-man português Miguel Sousa Tavares, já vendeu mis exemplares.”
(Millôr - Veja, n. 20, ano 38, 18/05/05)
e)“Quando eu disse que era para cortar os pulsos, eu tava falando da conta telefônica.”
(Veja, n. 20, ano 38, 18/05/05)

 25)(FGV-2004) Caetano Veloso acaba de gravar uma canção, do filme Lisbela e o Prisioneiro. Trata-se de Você não me ensinou a te esquecer. A propósito do título da canção,
pode-se dizer que:
a)A regra da uniformidade do tratamento é respeitada, e o estilo da frase revela a linguagem regional do autor.
b)O desrespeito à norma sempre revela falta de conhecimento do idioma; nesse caso não é diferente.
c)O correto seria dizer Você não me ensinou a lhe esquecer.
d)Não deveria ocorrer a preposição nessa frase, já que o verbo ensinar é transitivo direto.
eDesrespeita-se a regra da uniformidade de tratamento. Com isso, o estilo da frase acaba por aproximar- se do da fala.


26)(UFV-2005) Cair no vestibular é muito mais do que um escritor menos-que-perfeito pode aspirar na vida. Escritores menos-que-perfeitos, caso você não saiba, são aqueles que se negam a usar a forma sintética do mais- que-perfeito. Um escritor menos-que-perfeito jamais “fizera”, nunca “ouvira” e em hipótese nenhuma “falara”. E no Brasil, se você é um sujeito que “escrevera”, você é respeitado; mas, se você apenas “tinha escrito”, então você não é nada, e só cai no vestibular por engano. (FREIRE, Ricardo. Xongas. Época. São Paulo, 28 jun 2004.)

a)No texto, o autor distingue escritores menos-que- perfeitos de escritores mais-que-perfeitos. Por que o autor se define como um escritor menos-que-perfeito? Que justificativa o autor teria para optar por uma forma verbal coloquialmente mais simples?

b)“Cair no vestibular é muito mais do que um escritor menos-que-perfeito pode aspirar na vida.” Explique o emprego do termo aspirar no fragmento acima.

27)(Mack-2007) Certa vez, chamaram minha atenção para um erro de português no samba Comprimido. É a crônica de um sujeito que briga com a mulher. Ela dá uma dentada nele, que resolve deixar a marca para provar a agressão. Ganhou esse nome para enfatizar a idéia de que o indivíduo estava “pressionado”, a ponto de tomar um comprimido e morrer. Lá pelo fim do texto, há o erro: “Noite de samba/ Noite comum de novela/ Ele chegou/ Pedindo um copo d´água/ Pra tomar um comprimido/ Depois cambaleando/ Foi pro quarto/ E se deitou/ Era tarde demais/ Quando ela percebeu que ele se envenenou”. Então me deram um toque. Aí, tentei mudar. Nada encaixava. Um desespero. Aí decidi deixar assim, com erro mesmo. Nunca reclamaram.
Adaptado de entrevista de Paulinho da Viola

O texto permite afirmar, com correção, que
a)há um contraste entre o nível de linguagem do relato e o da canção; nesta, o autor usa de maior de informalidade.
b)a entrevista apresenta, como marca de oralidade, o uso de aí (linhas 10 e 11) para conectar partes da narrativa.
c)a letra de Comprimido apresenta diversos deslizes em relação à concordância.
d)a inversão da ordem comum nas frases que compõem os versos de Comprimido serve para criar suspense em relação ao desfecho da história.
e)o entrevistado relata o que lhe aconteceu certa vez dispondo os fatos em ordem cronológica, sem fazer uso de interrupções, explicações ou comentários.


28)(UEPB-2006) Com base nos textos da questão anterior, seria apropriado, portanto, afirmar:
a)Expressões como JÁ ERA, A SUA, MIS e TAVA são inadmissíveis em textos de divulgação.
b)Os meios de comunicação estão cada vez mais desprezando a linguagem correta, usando gírias e outros vícios de linguagem.
c)O uso de gírias pela mídia contribui para as deformações constantes que se observam na língua portuguesa.
d)Os usos da língua estão estreitamente ligados a sua função social.
e)Expressões como JÁ ERA, A SUA, MIS e TAVA provam o analfabetismo de nossa população.



30)(UFSC-2006) Dentre as proposições abaixo, algumas ferem a norma padrão. Assinale aquelas que não apresentam desvio gramatical.
01.Se todos houvessem seguido as normas, não haveria tantas reclamações.
02.O desrespeito à natureza é tanto que, naquele lugar, já não existem animais daquela espécie.
04. Havia apenas uma saída para o problema, mas outras poderiam haver caso analisássemos o problema com mais calma.
08.O desafio que me refiro implica em fazer escolhas.
16.Restabelecer-se-iam, de imediato, as ligações, se houvessem técnicos de plantão.
32.Hão de trazer o que me prometeram! Ora, se hão!
 A soma dos valores atribuídos à(s) proposição(ões) verdadeira(s) é igual a


31)(UFPB-2006) Em algumas narrativas da obra Oito contos de amor, de Lygia Fagundes Telles, a sondagem psicológica das personagens se realiza através do uso do fluxo de consciência, técnica narrativa que introduz inovações na prosa moderna. Identifique a(s) proposição(ões) verdadeira(s), relativa(s) ao uso dessa técnica:
01. As fronteiras entre passado e presente, realidade e imaginação são bem delimitadas.
02. Os acontecimentos aparecem em ordem cronológica e se passam apenas no plano da realidade.
04.Os momentos de vivência interior dos personagens são explorados, misturando-se realidade e fantasia.
08.Os fatos são apresentados em uma ordem linear, ocorrendo uma distinção entre presente e passado.
16.A sequência lógica dos acontecimentos se perde, permitindo o curso livre dos pensamentos dos personagens.
A soma dos valores atribuídos à(s) proposição(ões) verdadeira(s) é igual a






Gabarito






Tema de redação - Evasão universitária

Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a diminuição dos índices de evasão universitária no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I


Evasão universitária no Brasil: causas e possíveis soluções


De acordo com o último Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep em 2017, o número de matrículas na Rede Federal – a maior rede pública em cursos de graduação do Brasil – mais do que dobrou em 10 anos: cresceu mais de 103%. Enquanto isso, a rede privada, que já tem três de cada quatro alunos de graduação no país, voltou a crescer 3% após uma pequena queda em 2016.

Por outro lado, a taxa de evasão universitária preocupa. Na rede pública, ela permanece relativamente estável nos últimos anos, mas alta: em torno de 24% para cursos presenciais e mais de 30% para ensino a distância, de acordo com dados da pesquisa “Evasão no Ensino Superior Brasileiro”, feita pelo Instituto Lobo em 2016.

Já nas instituições particulares, os números de desistência vêm crescendo. Segundo o "Panorama do Ensino Superior Privado do Brasil", realizado pela startup edtech, a evasão no setor privado aumentou 4% entre 2011 e 2016, indo de 19% do total de estudantes para 23%.

As causas para os altos índices, seja na rede pública, seja na privada, são várias: vontade de trocar de curso, falta de recursos e assistência, incapacidade de conciliar o estudo com o trabalho, entre outros. Saiba mais sobre a evasão universitária no Brasil, suas causas e possíveis soluções.

Falta de recursos e assistência


A crise econômica no Brasil e a inadimplência são prováveis responsáveis pelo crescimento da evasão universitária na rede privada, que detém 75% das matrículas em cursos de graduação. Muitos alunos sem bolsa ou com bolsas parciais precisam trabalhar para se manter em faculdades privadas, o que muitas vezes leva a desistências.

Mesmo na rede pública, a falta de assistência estudantil também torna difícil para estudantes de baixa renda familiar continuar a estudar. Já a falta de preparo para receber alunos especiais dificulta a inclusão social no ensino superior e pode levar à desistência desses estudantes.

No caso do ensino a distância, que tem uma média de idade mais elevada do que a modalidade presencial, a dificuldade de conciliar o estudo com o trabalho e a família também são prováveis causadores da crescente evasão universitária. O EaD não para de crescer no país, apresentando um aumento de cerca de 18% na sua participação no total de ingressantes em cursos de graduação entre 2007 e 2012. Ao mesmo tempo, é nessa modalidade que mais crescem as taxas de evasão, que, em algumas instituições, chegam a mais de 50%, segundo o Censo EAD.BR 2017.

Universia Brasil.  Disponível  em: <https://noticias.universia.com.br/educacao/noticia/2019/07/23/1165821/evasao-universitaria-brasil-causas-
possiveis-soluces.html>. Acesso em: 13 ago. 2019. (Adaptado). © Universia 2019.


TEXTO II




Quando nem bolsa integral basta para sonho da faculdade: ‘Será que vou sobreviver?’


Dados mais recentes do Ministério de Educação mostram que desde o início do ProUni até o primeiro semestre de 2017, mais de 115 mil bolsistas deixaram a universidade por evasão. Entre os estudantes negros, essa taxa retrata a realidade de 63 mil alunos (pretos e pardos), ou 54%. entre os estudantes brancos, essa taxa representa 48 mil alunos, ou 41%. A proporção de evasão é semelhante à divisão das vagas nas duas categorias – em 2018, dos 117 mil bolsistas, 71 mil eram pretos e pardos (61%) e 43 mil, brancos (37%).

"A dificuldade no acompanhamento de estudos e a financeira são alguns [motivos] que podem resultar na evasão, como também a ideia do complexo de impostor, que é o entendimento dessas dificuldades como algo individual e não fruto de uma realidade social", explica Dyane Brito Reis, professora e pesquisadora de Acesso e Permanência de Jovens das Comunidades Negras no Ensino Superior da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB).

BBC. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil- 49273096>. Acesso em: 13 ago. 2019. (Adaptado). Copyright © 2019 BBC. A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de outros sites.



TEXTO III







Atividade de interpretação de texto para o 1º ano 20/02/2020

Leia: Os diamantes Um casal de índios vivia, juntamente com sua tribo, à beira de um rio da região Centro-Oeste. Ele, um guerreiro pod...