Texto 1
Antonio Carlos Olivieri, da Página 3 Pedagogia & Comunicação 01/06/2017 05h00
Recentemente,
a chamada cracolândia da capital paulista tornou-se notícia em todo o
país, devido a uma ação policial, que, visando reprimir o tráfico de
drogas, resultou em muita polêmica e numa disputa entre o município e o
Ministério Público. A prefeitura de São Paulo pediu autorização à
Justiça para poder internar compulsoriamente os dependentes químicos do
crack em instituições onde receberiam tratamento. Contrário à medida, o
MP reagiu e o processo judicial continua. De qualquer modo, a questão da
internação obrigatória divide os especialistas em dependência química
de entorpecentes. Há argumentos ... - Veja mais em
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Texto 2
A favor, a contragosto
A
contragosto, sou daqueles a favor da internação compulsória dos
dependentes de crack. (...) No crack, como em outras drogas inaladas, a
absorção no interior dos alvéolos pulmonares é muito rápida: do cachimbo
ao cérebro, a cocaína tragada leva seis a dez segundos. Essa ação quase
instantânea provoca uma onda de prazer avassalador, mas de curta
duração, combinação de características que aprisiona o usuário nas
garras do traficante. Quebrar essa sequência perversa de eventos
neuroquímicos não é tão difícil: basta manter o usuário longe da droga,
dos locais em que ele a consumia e do contato com pessoas sob o efeito
dela. (...) Vale a pena chegar perto de uma... - Veja mais em
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Texto 3
Negativa, de maneira geral
Negativa, de maneira geral
Para
o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira (professor da Unifesp -
Universidade Federal de São Paulo), a internação forçada é negativa, de
maneira geral. Ela se justifica apenas em aproximadamente 5% dos casos,
quando o dependente de crack também apresenta um problema mental grave.
Segundo ele, o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é
voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros
especializados. Segundo ele, há situações específicas, do ponto de vista
médico, nas quais se justifica a internação involuntária. Isso acontece
quando o paciente apresenta psicose (delírios de perseguição e
alucinações) ou risco iminente de suicídio. BBC... - Veja mais em
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Texto 4
Desserviço à saúde pública
Desserviço à saúde pública
Isabel
Coelho, juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e Maria Helena
Barros de Oliveira, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, defendem que a
internação compulsória é um desserviço à saúde pública. Em um artigo de
2014, elas argumentam que, “partindo-se da premissa que os dependentes
químicos não são doentes mentais, a internação compulsória, além de ser
agressiva e uma forma de tratamento ineficaz, constitui um modo de
eliminação dos indesejados, constituindo-se em prática higienista
violadora de direitos humanos”. Nexo Jornal... - Veja mais em
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Texto 5
Ato de solidariedade
Ato de solidariedade
Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, internar de forma compulsória
moradores de rua extremamente dependentes de crack é um "ato de
solidariedade". Segundo ele, a maioria das pessoas que chegam contra sua
vontade em clínicas de tratamento acabam aderindo voluntariamente ao
tratamento após os primeiros dias de internação. Laranjeira é professor
da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Ele se diz favorável à
facilitação das internações compulsórias em casos extremos, desde que
acompanhada de uma linha especial de cuidados ao paciente após sua
desintoxicação inicial. BBC Brasil... - Veja mais em
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Fiz uma rapidinho pra treinar o ponto de vista, faltou revisão, mas é um modelo. Quanto ao conteúdo acredito que falte ao texto fundamentação teórica. Para o ENEM eu daria 690. |
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