1. (PUC-SP) No trecho que a seguir transcrevemos, há vários pronomes.
"Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida."
Identifique, nele, dois pronomes demonstrativos, um pronome pessoal do caso reto e um pronome pessoal do caso oblíquo.
pronomes demonstrativos: esta, o
pronome pessoal do caso reto: eu
pronome pessoal do caso oblíquo: me
pronome pessoal do caso reto: eu
pronome pessoal do caso oblíquo: me
Comentário: Neste caso, o artigo “o” tem o valor de pronome demonstrativo. Isso porque poderia ser substituído da seguinte forma: “E aquilo que escrevo é uma névoa úmida."
2. (Mackenzie) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:
a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.
b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
c) Não me submeterei aos seus caprichos.
d) Ele me olhou algum tempo comovido.
e) Não a vi quando entrou.
b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
c) Não me submeterei aos seus caprichos.
d) Ele me olhou algum tempo comovido.
e) Não a vi quando entrou.
Alternativa b: Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
Comentário: O correto seria “Quando se sentiu em dificuldade, pediu ajuda.” Quando há advérbio antes do verbo (quando é advérbio de tempo), usa-se próclise.
3. (PUC-MG) Encontramos pronome indefinido em:
a) "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado."
b) "Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las."
c) "A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa."
d) "Havia necessidade de que tais ideias ficassem sepultadas."
e) "Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa."
b) "Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las."
c) "A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa."
d) "Havia necessidade de que tais ideias ficassem sepultadas."
e) "Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa."
Alternativa a: "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado."
Comentário: Os pronomes das orações restantes são classificados em:
b) aqueles: pronome demonstrativo
c) nossa: pronome possessivo
d) tais: pronome demonstrativo
e) lhe: pronome pessoal do caso oblíquo
c) nossa: pronome possessivo
d) tais: pronome demonstrativo
e) lhe: pronome pessoal do caso oblíquo
4. (UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:
a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.
d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.
d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.
Alternativa d: Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
Comentário: O pronome de tratamento utilizado para o Papa é Vossa Santidade.
5. (PUC) Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela", o pronome possessivo está reforçado para:
a) ênfase
b) elegância e estilo
c) figura de harmonia
d) clareza
e) n.d.a
b) elegância e estilo
c) figura de harmonia
d) clareza
e) n.d.a
Alternativa d: clareza
Comentário: A contração da preposição “de” mais o pronome “ela” foi utilizado para reforçar que o filho é somente de Maria.
Isso porque o pronome “seu” não deixaria essa informação clara: “Chegou Pedro, Maria e o seu filho”, poderia sugerir que o filho é de Pedro e de Maria.
6. (Fuvest) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.
Alternativa d: Para mim, viajar de avião é um suplício.
Comentário: Por que as restantes alternativas estão erradas?
"mim resolver": sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso oblíquo. O correto seria: Este é um problema para eu resolver.
"entre eu e tu": com a preposição “entre”, usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo. O correto seria: Entre mim e ti não há mais nada.
"por eu e você": depois de preposição (por), usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo tônicos. O correto seria: A questão deve ser resolvida por mim e ti.
"a si": aqui houve uma mistura de pessoas (eu voltei - 1.ª pessoa do singular - e si - 3.ª pessoa do singular). O correto seria: Quando voltei a mim, não sabia onde me encontrava.
"mim resolver": sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso oblíquo. O correto seria: Este é um problema para eu resolver.
"entre eu e tu": com a preposição “entre”, usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo. O correto seria: Entre mim e ti não há mais nada.
"por eu e você": depois de preposição (por), usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo tônicos. O correto seria: A questão deve ser resolvida por mim e ti.
"a si": aqui houve uma mistura de pessoas (eu voltei - 1.ª pessoa do singular - e si - 3.ª pessoa do singular). O correto seria: Quando voltei a mim, não sabia onde me encontrava.
7. (UFPR) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:
1. De repente, deu-lhe um livro para _____ ler.
2. De repente, deu um livro para _____ .
3. Nada mais há entre _____ e você.
4. Sempre houve entendimentos entre _____ e ti.
5. José, espere vou _____ .
2. De repente, deu um livro para _____ .
3. Nada mais há entre _____ e você.
4. Sempre houve entendimentos entre _____ e ti.
5. José, espere vou _____ .
a) ele, mim, eu, eu, consigo
b) ela, eu, mim, eu, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
d) ela, mim, eu, eu, consigo
e) ela, mim, eu, mim, contigo
b) ela, eu, mim, eu, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
d) ela, mim, eu, eu, consigo
e) ela, mim, eu, mim, contigo
Alternativa c: ela, mim, mim, mim, com você
Comentário: Depois de preposição usa-se pronome pessoal do caso oblíquo, por isso, a 2.ª oração não poderia ser “De repente, deu um livro para eu”.
O mesmo acontece na 3.ª e na 4.ª oração, de modo que o correto é “Nada mais há entre mim e você.” e “ Sempre houve entendimentos entre mim e ti.”
Na 5.ª oração, o uso de “com você” e “contigo” estão corretos.
8. (Mackenzie) Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:
a) Você não devia calar-se.
b) Não lhe darei qualquer informação.
c) O filho não o atendeu.
d) Se apresentar-lhe os pêsames, faço-o discretamente.
e) Ninguém quer aconselhá-lo.
b) Não lhe darei qualquer informação.
c) O filho não o atendeu.
d) Se apresentar-lhe os pêsames, faço-o discretamente.
e) Ninguém quer aconselhá-lo.
Alternativa d: Se apresentar-lhe os pêsames, faço-o discretamente.
Comentário: Usa-se próclise em orações com conjunções subordinativas “se apresentar…”. Assim, o correto seria: “Se lhe apresentar os pêsames, faço-o discretamente.”.
9. (UFMA) Identifique a oração em que a palavra “certo” é pronome indefinido:
a) Certo perdeste o juízo.
b) Certo rapaz te procurou.
c) Escolheste o rapaz certo.
d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.
b) Certo rapaz te procurou.
c) Escolheste o rapaz certo.
d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.
Alternativa b: Certo rapaz te procurou.
Comentário: “certo rapaz” dá uma ideia vaga de quem seria o rapaz, motivo pelo qual estamos diante de um pronome indefinido.
10. (ITA) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos períodos. Qual?
a) Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.
b) Segundo deliberou-se na sessão, espero que todos apresentem-se na hora conveniente.
c) Me entenda! Lhe não disse isto!
d) O conselho que dão-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde.
e) Amanhã contar-te-ei por que peripécias consegui não envolver-me.
b) Segundo deliberou-se na sessão, espero que todos apresentem-se na hora conveniente.
c) Me entenda! Lhe não disse isto!
d) O conselho que dão-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde.
e) Amanhã contar-te-ei por que peripécias consegui não envolver-me.
Alternativa a: Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.
Comentário: O correto seria: Isto não me diz respeito. No que respeita “respondeu-me”, a colocação está correta pelo fato de que a ênclise é usada quando o verbo inicia a oração.
11. (ENEM) O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos abaixo.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
a) Condenam essa regra gramatical
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.
Alternativa e: Relativizam essa regra gramatical.
Comentário: Apesar da regra de que se usa ênclise quando o verbo inicia a oração, na linguagem coloquial é comum usar a próclise, tal como foi exemplificado pelo poeta.
12. (Unicamp-SP) O Partido X dedica-se a essa atividade mais do que nunca. Ocorre que ainda está longe do desejado, seja por falta de vontade, de vocação ou de incapacidade do partido. Entre outras razões, é por esse motivo que o dólar sobe.
RODRIGUES, Fernando. Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 set. 2002. Parcialmente adaptado.
a) Na primeira oração ocorre uma palavra (um pronome) que permite concluir que o trecho acima não é o início do texto de Fernando Rodrigues. Qual é a palavra e por que sua ocorrência permite tal conclusão?
A palavra é “essa”, pronome demonstrativo que indica que a atividade já terá sido mencionada no texto.
13. (FEI-SP) Substitua os termos destacados pelos pronomes oblíquos correspondentes.
a) Encontraram o corpo na estufa.
b) Arrancara do peito uma cruz de ametistas.
c) A disposição das plantas não permite um esconderijo.
b) Arrancara do peito uma cruz de ametistas.
c) A disposição das plantas não permite um esconderijo.
a) Encontraram-no na estufa.
b) Arrancara-a do peito.
c) A disposição das plantas não o permite.
b) Arrancara-a do peito.
c) A disposição das plantas não o permite.
14. (UFAM) Assinale o item em que há erro no emprego do pronome pessoal:
a) Recebidas as mangas, os meninos as repartiam irmãmente entre si.
b) Sempre me presenteava livros, dizendo-me que era para eu adquirir o hábito da leitura.
c) Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para ti levares ao Píndaro.
d) Os altruístas pensam menos em si e mais nos outros.
e) Leve o jornal consigo, Acácio. Já o li desde cedo.
b) Sempre me presenteava livros, dizendo-me que era para eu adquirir o hábito da leitura.
c) Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para ti levares ao Píndaro.
d) Os altruístas pensam menos em si e mais nos outros.
e) Leve o jornal consigo, Acácio. Já o li desde cedo.
Alternativa c: Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para ti levares ao Píndaro.
Comentário: O correto seria “Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para tu levares ao Píndaro.”. Isso porque o verbo levar está conjugado na 2.ª pessoa do singular (levares).
Comentário: O correto seria “Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para tu levares ao Píndaro.”. Isso porque o verbo levar está conjugado na 2.ª pessoa do singular (levares).
15. (FCMSCSP) Por favor, passe _____ caneta que está aí perto de você; _____ aqui não serve para _____ desenhar.
a) aquela, esta, mim
b) esta, esta, mim
c) essa, esta, eu
d) essa, essa, mim
e) aquela, essa, eu
b) esta, esta, mim
c) essa, esta, eu
d) essa, essa, mim
e) aquela, essa, eu
Alternativa c: essa, esta, eu
Comentário:
“Essa caneta”, porque a caneta está mais próxima da pessoa com quem o interlocutor está falando.
“Esta”, porque o interlocutor tem a caneta com ele.
“Eu”, porque na conjugação de verbos usa-se sempre pronome pessoal do caso reto.
“Essa caneta”, porque a caneta está mais próxima da pessoa com quem o interlocutor está falando.
“Esta”, porque o interlocutor tem a caneta com ele.
“Eu”, porque na conjugação de verbos usa-se sempre pronome pessoal do caso reto.
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