(ESCS
DF/2012)
Crianças
são mais altruístas e justas do que adultos
Crianças
parecem ser apenas fofinhas. Mas um estudo da Universidade de Wisconsin, nos
EUA, mostrou que bebês podem se igualar e até superar os adultos quando o
assunto é noção de altruísmo e justiça. Os pequenos de apenas 15 meses de
idade, avaliados na pesquisa, exibiram fortes sinais de comportamento
cooperativo.
Até
agora, pensava-se que as crianças não compreendiam o altruísmo – intenção de
realizar ações em benefício de outros – até os dois anos de idade e que o senso
de justiça só se desenvolvia depois dos 6 ou 7. Porém, o fato de elas não terem
tido ainda uma vida inteira de experiências que deformam seu senso de certo e
errado pode adiantar esse processo.
Para
o experimento, os pesquisadores recrutaram 47 bebês de 15 meses de idade,
sentados nos colos de seus pais, para assistir individualmente a dois vídeos. O
primeiro mostrava três personagens, sendo um deles dono de um prato de
biscoitos. Em uma primeira situação, ele distribuía igualmente a comida entre
os três, e em uma segunda, ele deixava alguém com uma porção maior. O segundo
vídeo era igual, mas com leite no lugar dos biscoitos.
Foi
observado nas crianças um fator chamado “violação de expectativa”, que
basicamente significa que elas prestam mais atenção a algo que as deixa
surpresas. No experimento, a atenção dos bebês era consideravelmente maior na
cena em que o leite e os biscoitos foram distribuídos de forma desigual, o que
indica que eles esperavam mais justiça por parte dos personagens.
Em
um segundo experimento, dois brinquedos Lego diferentes foram apresentados aos
bebês. O que eles escolheram para brincar foi considerado seu brinquedo
preferido. Em seguida, um pesquisador entrou na sala e perguntou ao bebê se ele
podia ceder um dos brinquedos ao adulto. Um terço das crianças deu o seu
preferido, um outro terço cedeu o menos preferido e o último terço não deu
nenhum dos dois.
92%
dos bebês que abdicaram de seu brinquedo preferido também prestaram mais
atenção ao vídeo da distribuição desigual de comida. Em outras palavras, a
grande maioria das crianças que desistem do que gostam – um ato básico de
altruísmo – também é aquela que fica surpresa com atos de injustiça. E o
contrário também prova a teoria: 86% dos pequenos que se mostraram egoístas
dando o brinquedo menos preferido prestaram mais atenção à distribuição justa
de leite e biscoitos.
(http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI271956-17770,00.html
– 24/10/2011)
Tradicionalmente,
o diminutivo é ensinado como uma indicação formal de diminuição de tamanho.
Mas, dependendo do contexto em que o diminutivo é usado, ele pode assumir as
mais diversas significações. O efeito semântico atingido com o emprego de
“fofinhas” em “Crianças parecem ser apenas fofinhas.” é o de:
a) admiração/surpresa;
b) ironia/depreciação;
c) antipatia/repulsa;
d) reforço de sentido;
e) afetividade/sentimentalismo.
Resposta: Alternativa E
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