1. (IFAL-2018) "Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando."
(MACHADO DE ASSIS. Obras completas em quatro volumes, volume 2. São Paulo: Editora Nova Aguilar, 2015, p. 435)
Assinale a opção em que não haja correspondência de ideias com a frase: “E digo mal, porque negar é ainda afirmar...”
a) E digo mal, pois que negar é ainda afirmar...
b) E digo mal, porquanto negar é ainda afirmar...
c) E digo mal, pois negar é ainda afirmar...
d) E digo mal, visto que negar é ainda afirmar...
e) E digo mal, conquanto negar é ainda afirmar...
b) E digo mal, porquanto negar é ainda afirmar...
c) E digo mal, pois negar é ainda afirmar...
d) E digo mal, visto que negar é ainda afirmar...
e) E digo mal, conquanto negar é ainda afirmar...
Alternativa e: E digo mal, conquanto negar é ainda afirmar...
Esta é uma oração coordenada sindética adversativa. "Conquanto" é sinônimo de "embora".
Todas as outras orações são coordenadas sindéticas explicativas.
Todas as outras orações são coordenadas sindéticas explicativas.
2. (UNEMAT-2009) Analise o funcionamento das conjunções em destaque nos seguintes enunciados.
I. Como proteger seu dinheiro
O novo guia para você entender o efeito da crise global no seu bolso - e as melhores estratégias para enfrentar estes tempos de aperto.
(Época, 28/02/09)
II. Internet sem sair do sofá
Novas tecnologias levam os vídeos da rede à TV da sala. Portanto, começa uma nova batalha pela sua audiência.
(Adaptado. Época, 28/02/09)
III. A verdade crua, assada e cozida
Um novo estudo sobre os efeitos da carne sugere que ela pode ser nociva - mas apenas em excesso. É o argumento que faltava para quem adora um filé.
(Época, 28/02/09)
As conjunções “e”, “Portanto” e “mas” estabelecem entre as orações, respectivamente, relação de:
a) adição - explicação - conclusão
b) adição - conclusão - oposição
c) separação - explicação - oposição
d) adição - exclusão - justificação
e) explicação - conclusão - oposição
b) adição - conclusão - oposição
c) separação - explicação - oposição
d) adição - exclusão - justificação
e) explicação - conclusão - oposição
Alternativa b: adição - conclusão - oposição.
I. A conjunção "e" traz a ideia de soma. Quer dizer que além do guia explicar o efeito da crise também oferece estratégias para enfrentá-la.
II. A conjunção "portanto" traz a ideia de conclusão. O fato é que existem novas tecnologias, de onde se conclui que começa uma nova batalha pela audiência.
III. A conjunção "mas" traz a ideia de oposição. Isso quer dizer que a carne pode ser prejudicial ou não, depende da quantidade consumida.
3. (UNIFESP-2008- Adaptada)
E disse [Deus]: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara escutava à porta da tenda, que estava atrás dele.
E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.
Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho? (...)
E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado.
(www.bibliaonline.com.br, Gn 18. 10-12; 21, 2.)
Em
- Assim, pois, riu-se Sara consigo...
- ...que Deus lhe tinha falado.
a conjunção pois tem valor _________ e o pronome lhe refere-se ao termo _________ .
Os espaços devem ser preenchidos, respectivamente, com
a) conclusivo e Abraão
b) explicativo e Sara
c) causal e Sara
d) explicativo e Abraão
e) condicional e Abraão
b) explicativo e Sara
c) causal e Sara
d) explicativo e Abraão
e) condicional e Abraão
Alternativa a: conclusivo e Abraão.
A conjunção "pois" traz a ideia de conclusão.
A partir da hipótese de engravidar na velhice, Sara expressa surpresa. Ela conclui que estando velha não pode engravidar, de modo que ri da situação.
A partir da hipótese de engravidar na velhice, Sara expressa surpresa. Ela conclui que estando velha não pode engravidar, de modo que ri da situação.
4. (ITA-1999)
Parei num cruzamento. Lembrei-me do garoto do porão. Se um dia eu precisasse fugir, tentaria levá-lo comigo. Queria dar a ele uma chance. Atravessei a rua e me lembrei de como eu era diferente, apenas algumas semanas atrás. Não vacilava ao receber uma ordem, por mais incompreensível que fosse. Ler algumas páginas do diário do Dr. Bertonni foi o mesmo que virar o mundo pelo avesso. Eu tinha direito a ração, casa e trabalho. Pensava que fosse feliz por isso. Enquanto desvendava a história do mundo, através dos antigos jornais e pelo diário, era tomado pelo medo. Muitas vezes pensei ter perdido a felicidade por saber tanto. Mas agora eu percebo: meses atrás eu não era feliz, mas apenas ignorante.
Costa, Marcos Túlio. O CANTO DA AVE MALDITA. Rio de Janeiro: Record, 1986.
Nesse mesmo texto, assinale a opção correspondente a função da conjunção 'mas' na última linha do texto:
a) Estabelece uma oposição entre felicidade e ignorância.
b) Opõe o tempo presente ao tempo passado.
c) Opõe perceber a conhecer.
d) Complementa a ideia de felicidade com a ideia de ignorância.
e) Contrapõe a vida pregressa do narrador a uma certa noção de ignorância.
b) Opõe o tempo presente ao tempo passado.
c) Opõe perceber a conhecer.
d) Complementa a ideia de felicidade com a ideia de ignorância.
e) Contrapõe a vida pregressa do narrador a uma certa noção de ignorância.
Alternativa a: Estabelece uma oposição entre felicidade e ignorância.
A conjunção "mas" traz a ideia de oposição.
Responda: O narrador do texto tinha deixado de ser feliz? A resposta é: Pelo contrário, ele nunca tinha sido feliz.
Responda: O narrador do texto tinha deixado de ser feliz? A resposta é: Pelo contrário, ele nunca tinha sido feliz.
5. (Fuvest-2001) Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos provérbios adiante citados, o espaço pontilhado NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção MAS, apenas em:
a) Morre o homem, (...) fica a fama.
b) Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios à parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.
b) Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios à parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.
Alternativa b: Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
A oração acima traz a ideia de conclusão: se há um novo rei, logo haverá nova lei. Ela poderia ser escrita da seguinte forma: Reino com novo rei, (logo) povo com nova lei.
As orações restantes trazem a ideia de oposição:
a) Morre o homem, mas fica a fama.
c) Por fora bela viola, mas por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! Mas, negócios à parte.
e) A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
c) Por fora bela viola, mas por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! Mas, negócios à parte.
e) A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
6. (FGV–SP) Os períodos abaixo estão apresentados sem ordem alguma. Organize-os e indique a alternativa em que a sequência dos números recompõe adequadamente a ordem lógica em que eles deveriam ocorrer.
- Além disso, ainda há muitos lugares onde não há leitores.
- Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, existem disponibilidades de acesso ilimitado à internet por uma tarifa mensal, incluindo o telefone.
- No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por três minutos on-line.
- A internet pode ter um caráter mundial, mas em cada país há especificidades econômicas sociais que podem facilitar ou limitar o acesso à rede.
- Na maioria dos países, no entanto, o uso é cobrado por minuto.
- Por isso, em regiões da Rússia, da África ou da América Central, o acesso à internet está fora de questão.
a) 4-2-3-5-1-6
b) 4-2-5-3-1-6
c) 2-1-6-4-3-5
d) 2-5-6-4-1-3
e) 4-6-5-3-2-1
b) 4-2-5-3-1-6
c) 2-1-6-4-3-5
d) 2-5-6-4-1-3
e) 4-6-5-3-2-1
Alternativa b: 4-2-5-3-1-6.
Texto ordenado:
4. A internet pode ter um caráter mundial, mas em cada país há especificidades econômicas sociais que podem facilitar ou limitar o acesso à rede.
2. Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, existem disponibilidades de acesso ilimitado à internet por uma tarifa mensal, incluindo o telefone.
5. Na maioria dos países, no entanto, o uso é cobrado por minuto.
3. No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por três minutos on-line.
1. Além disso, ainda há muitos lugares onde não há leitores.
6. Por isso, em regiões da Rússia, da África ou da América Central, o acesso à internet está fora de questão.
2. Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, existem disponibilidades de acesso ilimitado à internet por uma tarifa mensal, incluindo o telefone.
5. Na maioria dos países, no entanto, o uso é cobrado por minuto.
3. No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por três minutos on-line.
1. Além disso, ainda há muitos lugares onde não há leitores.
6. Por isso, em regiões da Rússia, da África ou da América Central, o acesso à internet está fora de questão.
4. A conjunção "mas" traz a ideia de oposição: o caráter mundial da internet versus as especificidades econômicas em cada país.
5. A conjunção "no entanto" também traz a ideia de oposição: acesso ilimitado à internet versus internet cobrada por minuto de uso.
6. A conjunção "por isso" também traz a ideia de conclusão: o fato de não haver leitores tem como consequência não fazer sentido o acesso à internet.
7. (Fuvest) Dentre os períodos transcritos abaixo, um é composto por coordenação e contém uma oração coordenada sindética adversativa. Assinalar a alternativa correspondente a esse período.
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos como população.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos como população.
Alternativa e: Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos como população.
A conjunção "mas" traz a ideia de oposição, contraste ou compensação. Isso quer dizer que somos irrelevantes como potência econômica, apesar disso, somos extremamente representativos como população.
8. (Enem-2011) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também como de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
a) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
Alternativa a: A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
Nela estão expressas as informações quanto aos benefícios de se cultivar um estilo de vida saudável: diminuir o risco de infarto, de morte súbita e derrame, reduz as chances de desenvolver vários problemas, para o controle da pressão arterial, entre outros.
9. (Fuvest-1999)
Transforma-se o amador na cousa amada,
por virtude do muito imaginar;
não tenho, logo, mais que desejar,
pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minh'alma transformada,
que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
que, como um acidente em seu sujeito,
assi co a alma minha se conforma,
está no pensamento como ideia:
e o vivo e puro amor de que sou feito,
como a matéria simples busca a forma.
por virtude do muito imaginar;
não tenho, logo, mais que desejar,
pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minh'alma transformada,
que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
que, como um acidente em seu sujeito,
assi co a alma minha se conforma,
está no pensamento como ideia:
e o vivo e puro amor de que sou feito,
como a matéria simples busca a forma.
(Camões, ed. A. J. da Costa Pimpão)
A relação semântica expressa pelo termo LOGO no verso "Não tenho, LOGO, mais que desejar" ocorre igualmente em:
a) Não se lembrou de ter um retrato do menino. E LOGO o retrato que tanto desejara.
b) Acendia, tão LOGO anoitecia, um candeeiro de querosene.
c) É um ser humano, LOGO merece nosso respeito.
d) E era LOGO ele que chegava a esta conclusão.
e) Adoeceu, e LOGO naquele mês, quando estava cheio de compromissos.
b) Acendia, tão LOGO anoitecia, um candeeiro de querosene.
c) É um ser humano, LOGO merece nosso respeito.
d) E era LOGO ele que chegava a esta conclusão.
e) Adoeceu, e LOGO naquele mês, quando estava cheio de compromissos.
Alternativa c: É um ser humano, LOGO merece nosso respeito.
Em "Não tenho, LOGO, mais que desejar", a conjunção "logo" traz a ideia de conclusão, tal como acontece em "É um ser humano, LOGO merece nosso respeito."
Nas orações restantes "logo":
a) explica que o retrato do menino era o que tanto desejara.
b) tem sentido de "imediatamente".
d) é sinônimo de "justamente", "precisamente".
e) tem sentido de "neste determinado momento".
b) tem sentido de "imediatamente".
d) é sinônimo de "justamente", "precisamente".
e) tem sentido de "neste determinado momento".
10. (FCMMG-2012) “Somos pacifistas mas não abrimos mão de estudos e manipulações científicas que se entrelaçam, quer para fins bélicos ou pacíficos”.
A conjunção mas, destacada no fragmento, estabelece relação lógico-semântica de
a) adição
b) explicação
c) concessão
d) alternância
e) adversidade
b) explicação
c) concessão
d) alternância
e) adversidade
Alternativa e: adversidade.
A conjunção "mas" traz a ideia de contraste. Isso quer dizer que somos pacifistas, apesar disso, não abrimos mão de estudos até para fins bélicos.
11. (UNlMFP-SP) "Mauro não estudou nada e foi aprovado”. Apesar do e, normalmente aditivo, a oração sublinhada é:
a) adversativa
b) conclusiva
c) explicativa
d) alternativa
e) causal
b) conclusiva
c) explicativa
d) alternativa
e) causal
Alternativa a: adversativa.
A conjunção "e" pode ter valor o valor de contraste, tal como "mas, contudo, porém": Mauro não estudou nada, porém foi aprovado.
12. (UFMS-2009) Analise os dois períodos abaixo.
I. Às quatro horas da madrugada, enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam, as corujas foram testemunhas de um crime pavoroso.
II. Eram quatro horas da madrugada, os habitantes da cidadezinha ainda dormiam e as corujas foram testemunhas de um crime pavoroso.
Assinale a alternativa correta.
a) Em I, tem-se um período composto por subordinação, constituído por uma oração principal e por uma oração subordinada adjetiva explicativa; em II, tem-se um período simples, no qual as três orações são independentes.
b) Em I, tem-se um período composto por subordinação, constituído por uma oração principal e por uma oração subordinada adverbial temporal; em II, tem-se um período composto por coordenação, cujas orações são sintaticamente independentes entre si.
c) Em I, a oração “enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam” é uma oração subordinada substantiva apositiva; em II, tem-se um período composto por coordenação e subordinação.
d) Em I, tem-se um período composto por subordinação, constituído por uma oração principal e por uma oração subordinada substantiva subjetiva; em II, todas as orações do período são coordenadas assindéticas.
e) Em I, a oração “enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam” é uma oração subordinada adverbial causal; em II, tem-se um período simples, porém as orações são dependentes entre si.
b) Em I, tem-se um período composto por subordinação, constituído por uma oração principal e por uma oração subordinada adverbial temporal; em II, tem-se um período composto por coordenação, cujas orações são sintaticamente independentes entre si.
c) Em I, a oração “enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam” é uma oração subordinada substantiva apositiva; em II, tem-se um período composto por coordenação e subordinação.
d) Em I, tem-se um período composto por subordinação, constituído por uma oração principal e por uma oração subordinada substantiva subjetiva; em II, todas as orações do período são coordenadas assindéticas.
e) Em I, a oração “enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam” é uma oração subordinada adverbial causal; em II, tem-se um período simples, porém as orações são dependentes entre si.
Alternativa b: Em I, tem-se um período composto por subordinação, constituído por uma oração principal e por uma oração subordinada adverbial temporal; em II, tem-se um período composto por coordenação, cujas orações são sintaticamente independentes entre si.
I. Oração principal: Às quatro horas da madrugada as corujas foram testemunhas de um crime pavoroso.
Oração subordinada adverbial temporal (porque marca o tempo em que a ação da oração principal aconteceu): enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam.
Oração subordinada adverbial temporal (porque marca o tempo em que a ação da oração principal aconteceu): enquanto os habitantes da cidadezinha ainda dormiam.
II. As duas primeiras orações são coordenadas assindéticas, porque não são ligadas por conjunção. A terceira oração, por sua vez, é coordenada sindética aditiva. A conjunção "e" traz a sequência os fatos.
13. (UFAC-2011) Para responder à questão, leia os fragmentos a seguir, retirados da reportagem Cientistas criam árvore artificial contra aquecimento global, publicada no site da BBC.
Um grupo de cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, anunciou ter criado árvores artificiais que podem ajudar no combate ao aquecimento global, já que absorvem CO2 da atmosfera quase mil vezes mais rapidamente do que árvores de verdade.
Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/07/090708arvoressinteticasebc.shtml.
A oração “que podem ajudar no combate ao aquecimento global” deve ser classificada como:
a) Oração coordenada sindética aditiva
b) Oração coordenada assindética
c) Oração subordinada substantiva
d) Oração subordinada adjetiva
e) Oração subordinada adverbial
b) Oração coordenada assindética
c) Oração subordinada substantiva
d) Oração subordinada adjetiva
e) Oração subordinada adverbial
Alternativa d: Oração subordinada adjetiva.
A oração “que podem ajudar no combate ao aquecimento global” exerce função sintática sobre "Um grupo de cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, anunciou ter criado árvores artificiais", que é a oração principal.
Ela é classificada como adjetiva porque equivale a um adjetivo.
14. (FGV-2007)
"Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma campina tão desamparada que não principia nem também termina, e onde nunca é noite e nunca madrugada.
(Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais para o sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde, sabeis quando é cedo. Eu, não.)"
Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão de fé da autora.
O conjunto das duas orações coordenadas que compõem o segundo verso da segunda estrofe - "que olhais para o sol e encontrais direção" - tem sentido
a) explicativo
b) comparativo
c) condicional
d) concessivo
e) temporal
b) comparativo
c) condicional
d) concessivo
e) temporal
Alternativa a: explicativo.
As orações coordenadas sindéticas apenas podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
As restantes alternativas correspondem a classificações de orações subordinadas adverbiais.
15. (UFAM-2009) Assinale a opção em que o período é composto por coordenação e subordinação:
a) Não faças a outrem o que não queres que te façam.
b) Quem mais grita é quem menos tem razão.
c) Comentam que ele não ata nem desata.
d) Ou fazes bem os deveres ou serás reprovado.
e) Por valente que seja, há de sentir algum medo.
b) Quem mais grita é quem menos tem razão.
c) Comentam que ele não ata nem desata.
d) Ou fazes bem os deveres ou serás reprovado.
e) Por valente que seja, há de sentir algum medo.
Alternativa c: Comentam que ele não ata nem desata.
"Comentam" é a única oração coordenada dentre as alternativas dadas. Ela é sintaticamente independente.
"Que ele não ata nem desata" é uma oração subordinada. Ela é classificada como oração subordinada substantiva objetiva direta.
"Que ele não ata nem desata" é uma oração subordinada. Ela é classificada como oração subordinada substantiva objetiva direta.
16. (UERJ-2001)
"A Internet é o portal da nova era, mas apenas 3% da população brasileira têm hoje acesso à rede."
('O Globo'. 09/07/2000)
Analisando o emprego do conectivo MAS na construção acima, é possível concluir que, além de ligar duas partes da frase, ele desempenha a seguinte função:
a) reafirmar o significado da primeira parte.
b) permitir a compreensão interna das duas frases.
c) desfazer a ambiguidade de sentido da primeira parte.
d) evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.
b) permitir a compreensão interna das duas frases.
c) desfazer a ambiguidade de sentido da primeira parte.
d) evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.
Alternativa d: evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.
A conjunção "mas" estabelece uma ideia de oposição entre as orações: o fato de a internet ser o portal da nova era versus o número reduzido de pessoas com acesso a ela.
17. (Ita-2018) Texto
O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com maior número de idosos do mundo, e precisa correr para poder atendê-los no que eles têm de melhor e mais saudável: o desejo de viver com independência e autonomia. [...] O mantra da velhice no século XXI é “envelhecer no lugar”, o que os americanos chamam de aging in place. O conceito que guia novas políticas e negócios voltados para os longevos tem como principal objetivo fazer com que as pessoas consigam permanecer em casa o maior tempo possível, sem que, para isso, precisem de um familiar por perto. Não se trata de apologia da solidão, mas de encarar um dado da realidade contemporânea: as residências não abrigam mais três gerações sob o mesmo teto e boa parte dos idosos de hoje prefere, de fato, morar sozinha, mantendo-se dona do próprio nariz.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/brasilenvelhecer-no-seculo-xxi/, 18 mar. 2016.
Adaptado. Acesso em: 10 ago. 17.
Adaptado. Acesso em: 10 ago. 17.
A conjunção em destaque na frase “Não se trata de apologia da solidão, mas de encarar um dado da realidade contemporânea: ...” possui a função semântica de
a) retificação
b) compensação
c) complementação
d) separação
e) acréscimo
b) compensação
c) complementação
d) separação
e) acréscimo
Alternativa a: retificação.
A conjunção "mas", neste caso, esclarece, ou melhor, quer deixar realmente claro, que a ideia aqui não é defender a solidão. Na verdade, é preciso encarar que os idosos preferem morar sozinhos.
18. (Fatec-2017) Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e têm dificuldades de subir na carreira
As mulheres brasileiras já engravidam menos na adolescência, estudam mais do que os homens e tiveram aumento maior na renda média mensal, segundo mostram as Estatísticas de Gênero do IBGE, retiradas da base de dados do Censo de 2010, mas elas ainda ganham salários menores e tem dificuldades em ascender na carreira.
http://tinyurl.com/gnbsmbs
Acesso em: 29.08.2016. Adaptado.
Acesso em: 29.08.2016. Adaptado.
O título do artigo – Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e têm dificuldades de subir na carreira – poderia ser substituído, sem causar prejuízo de sentido, por:
a) Mulheres, mais escolarizadas, porventura ganham mais, entretanto possuem empecilhos para subir na carreira.
b) Mulheres, mais escolarizadas, ainda ganham menos, bem como enfrentam obstáculos para subir na carreira.
c) Mulheres, mais escolarizadas, às vezes ganham menos, por conseguinte apresentam especificidades para se elevarem na carreira.
d) Mais escolarizadas, mulheres, ainda que enfrentem dificuldades para progredirem na carreira, ganham o mesmo ou mais.
e) Mais escolarizadas, mulheres apresentam particularidades para subir na carreira, porquanto já ganham mais.
b) Mulheres, mais escolarizadas, ainda ganham menos, bem como enfrentam obstáculos para subir na carreira.
c) Mulheres, mais escolarizadas, às vezes ganham menos, por conseguinte apresentam especificidades para se elevarem na carreira.
d) Mais escolarizadas, mulheres, ainda que enfrentem dificuldades para progredirem na carreira, ganham o mesmo ou mais.
e) Mais escolarizadas, mulheres apresentam particularidades para subir na carreira, porquanto já ganham mais.
Alternativa b: Mulheres, mais escolarizadas, ainda ganham menos, bem como enfrentam obstáculos para subir na carreira.
As orações restantes distorcem o sentido quanto ao ganho das mulheres:
a) porventura ganham mais
c) às vezes ganham menos
d) ganham o mesmo ou mais
e) porquanto já ganham mais
c) às vezes ganham menos
d) ganham o mesmo ou mais
e) porquanto já ganham mais
No entanto, a oração original afirma que as mulheres ainda ganham menos.
19. (UFPR-2013) Considere a seguinte informação extraída de uma notícia de jornal:
43% dos domicílios do Brasil são inadequados para moradia, diz IBGE. Taxa representa 24,7 milhões dos 57,5 milhões de lares no país em 2008. Em 1992, porém, 63,2% das casas não eram consideradas adequadas.
A conexão entre as afirmações feita com o uso de “porém” destaca que os índices de domicílios inadequados para moradia em 2008 e 1992:
a) são semelhantes: os índices eram muito altos em 1992 e continuam altos em 2008.
b) estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a 1992.
c) são contraditórios: os dados de 2008 mostram resultados opostos ao que se poderia prever a partir dos dados de 1992.
d) apontam para direções contrárias: revelam um retrocesso na adequação das moradias entre 1992 e 2008.
e) são complementares: os índices de 2008 eram previsíveis a partir dos dados de 1992.
b) estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a 1992.
c) são contraditórios: os dados de 2008 mostram resultados opostos ao que se poderia prever a partir dos dados de 1992.
d) apontam para direções contrárias: revelam um retrocesso na adequação das moradias entre 1992 e 2008.
e) são complementares: os índices de 2008 eram previsíveis a partir dos dados de 1992.
Alternativa b: estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a 1992.
A conjunção "porém" traz a ideia de oposição: Os dados de 2008 são elevados, no entanto, são menores dos de 1992, ou seja, houve melhoria.
20. (Enem-2014)
Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis…
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis…
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
Alternativa c: a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
A conjunção "mas" faz a introdução de uma oração coordenada adversativa.
O poeta apresenta uma sequência de ações difíceis de serem realizadas. Ele reforça com a conjunção "mas" que, apesar de difícil ele precisa avisar aos outros, afinal é o que traduz o título do poema e é, assim, o argumento mais forte do poema, a tarefa.
21. (UFSM) – Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
1. Correu demais, ... caiu.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto
Alternativa b: por isso, porque, mas, portanto, que.
Correção:
1. Correu demais, por isso caiu. (oração coordenada sindética conclusiva)
2. Dormiu mal, porque os sonhos não o deixaram em paz. (oração coordenada sindética explicativa)
3. A matéria perece, mas a alma é imortal. (oração coordenada sindética adversativa)
4. Leu o livro, portanto é capaz de descrever as personagens com detalhes. (oração coordenada sindética conclusiva)
5. Guarde seus pertences, que podem servir mais tarde. (oração coordenada sindética explicativa)
1. Correu demais, por isso caiu. (oração coordenada sindética conclusiva)
2. Dormiu mal, porque os sonhos não o deixaram em paz. (oração coordenada sindética explicativa)
3. A matéria perece, mas a alma é imortal. (oração coordenada sindética adversativa)
4. Leu o livro, portanto é capaz de descrever as personagens com detalhes. (oração coordenada sindética conclusiva)
5. Guarde seus pertences, que podem servir mais tarde. (oração coordenada sindética explicativa)
22. (Enem-2010) Diego Souza ironiza torcida do Palmeiras
O Palmeiras venceu o Atlético-GO pelo placar de 1 a 0, com um gol no final da partida. O cenário era para ser de alegria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquistar a vaga para as semifinais, mas não foi bem isso que aconteceu.
O meia Diego Souza foi substituído no segundo tempo debaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou a fazer gestos obscenos respondendo à torcida. Ao final do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão.
— Eu não estou pensando em sair do Palmeiras. Estou muito feliz aqui — disse.
Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras.
—Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários.
O meia Diego Souza foi substituído no segundo tempo debaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou a fazer gestos obscenos respondendo à torcida. Ao final do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão.
— Eu não estou pensando em sair do Palmeiras. Estou muito feliz aqui — disse.
Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras.
—Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 29 abr. 2010.
A progressão textual realiza-se por meio de relações semânticas que se estabelecem entre as partes do texto. Tais relações podem ser claramente apresentadas pelo emprego de elementos coesivos ou não ser explicitadas, no caso da justaposição. Considerando-se o texto lido,
a) no primeiro parágrafo, o conectivo já que marca uma relação de consequência entre os segmentos do texto.
b) no primeiro parágrafo, o conectivo mas explicita uma relação de adição entre os segmentos do texto.
c) entre o primeiro e o segundo parágrafos, está implícita uma relação de causalidade.
d) no quarto parágrafo, o conectivo enquanto estabelece uma relação de explicação entre os segmentos do texto.
e) entre o quarto e o quinto parágrafos, está implícita uma relação de oposição.
b) no primeiro parágrafo, o conectivo mas explicita uma relação de adição entre os segmentos do texto.
c) entre o primeiro e o segundo parágrafos, está implícita uma relação de causalidade.
d) no quarto parágrafo, o conectivo enquanto estabelece uma relação de explicação entre os segmentos do texto.
e) entre o quarto e o quinto parágrafos, está implícita uma relação de oposição.
Alternativa c: entre o primeiro e o segundo parágrafos, está implícita uma relação de causalidade.
Quanto às alternativas restantes:
a) "já que" traz a ideia de explicação, e não de consequência.
b) "mas" marca contraste, oposição.
d) "enquanto" indica o tempo em que a ação foi realizada.
e) é a ironia que marca presença nesses parágrafos, e não a oposição.
b) "mas" marca contraste, oposição.
d) "enquanto" indica o tempo em que a ação foi realizada.
e) é a ironia que marca presença nesses parágrafos, e não a oposição.
23. (Cesgranrio-2000)
Perfeição
Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações (...)
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa policia e televisão (...)
A estupidez de todas as nações (...)
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa policia e televisão (...)
Vamos celebrar a fome (...)
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos (...)
Tudo o que é normal Vamos cantar juntos o Hino Nacional (...)
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos (...)
Tudo o que é normal Vamos cantar juntos o Hino Nacional (...)
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:
Venha, que o que vem é perfeição.
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:
Venha, que o que vem é perfeição.
Legião Urbana
A última estrofe confirma o apelo que caracteriza todo o texto. Este apelo é reforçado em "Venha. QUE o que vem é perfeição.” (v. 13), onde o QUE tem valor
a) concessivo
b) explicativo
c) aditivo
d) adversativo
e) conclusivo
b) explicativo
c) aditivo
d) adversativo
e) conclusivo
Alternativa b: explicativo.
Quanto às alternativas restantes:
a) Concessão é sinônimo de permissão. As orações que trazem essa ideia são subordinadas (orações subordinadas adverbiais concessivas), mas no caso acima a oração é coordenada.
c) O conectivo "que" não traz a ideia de soma. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: e, mas também, nem.
d) O conectivo "que" não traz a ideia de contraste. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: contudo, entretanto, todavia.
e) O conectivo "que" não traz a ideia de conclusão. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: então, logo, portanto.
c) O conectivo "que" não traz a ideia de soma. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: e, mas também, nem.
d) O conectivo "que" não traz a ideia de contraste. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: contudo, entretanto, todavia.
e) O conectivo "que" não traz a ideia de conclusão. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: então, logo, portanto.
24. (Uninta-2016)
Diz‐me o lixo que produzes e dir‐te‐ei quem és
As transformações de uma sociedade poderiam ser medidas pelas mudanças na produção do lixo. O lixo é o espelho da sociedade. Cada bairro, cada cidade produz o seu. E se o lixo hoje em dia é tão parecido é apenas por efeito da globalização. O lixo é objetivo, subjetivo, material e virtual. Nada e ninguém escapa ao lixo. Há pessoas que vivem do lixo das outras. Estamira, tal como a conhecemos no documentário que leva seu nome, é um exemplo.
Para falar a língua dos filósofos da moda, podemos dizer que há um devir‐lixo. Que o lixo é o destino. O lixo é, afinal, o que jogamos fora, mas não só. É o que lançamos fora por ser indesejado. Ainda que o ato de jogar seja consciente, tantas vezes algo que pensamos ter perdido, não foi lançado na lata do lixo inconscientemente? Ora, lixo é tudo o que herdaremos inconscientemente. Algo que não vimos ter sobrado. Não sabemos o que realmente nos sobra e esse é o nome tanto de nossa vaidade.
(Marcia Tiburi, 20/09/2015. Fragmento. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/09/v‐de‐vaidade/.)
Considerando as relações estabelecidas pelos termos grifados em: “O lixo é, afinal, o que jogamos fora, mas não só.” (2º§), é correto afirmar que a articulação estabelecida expressa ideias de, respectivamente:
a) Adição – contraste
b) Conclusão – ressalva
c) Explicação – oposição
d) Pressuposição – focalização
e) Simultaneidade – contraposição
b) Conclusão – ressalva
c) Explicação – oposição
d) Pressuposição – focalização
e) Simultaneidade – contraposição
Alternativa b: Conclusão – ressalva.
Quanto às alternativas restantes:
a) O conectivo "afinal" não traz a ideia de soma. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: assim, como, não só.
c) O conectivo "afinal" não traz a ideia de explicação. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: isto é, na verdade, porque.
d) O conectivo "afinal" não é usado na construção de uma pressuposição, tal como o conectivo "mas" não é usado para focar. No caso acima, "mas" traz a ideia de ressalva.
e) O conectivo "afinal" não traz a ideia de simultaneidade. "Mas" pode ser como contraposição, mas não é o que acontece no caso acima.
c) O conectivo "afinal" não traz a ideia de explicação. Exemplos de conectivos que fazem esse papel são: isto é, na verdade, porque.
d) O conectivo "afinal" não é usado na construção de uma pressuposição, tal como o conectivo "mas" não é usado para focar. No caso acima, "mas" traz a ideia de ressalva.
e) O conectivo "afinal" não traz a ideia de simultaneidade. "Mas" pode ser como contraposição, mas não é o que acontece no caso acima.
25. (Cesgranrio-2010)
De bem com a vida
A felicidade é a soma das pequenas felicidades.
Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele
momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado
de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras
maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da
dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente,
aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo.
Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente
colocado no meio do meu caminho (que, de certa
forma, coincidia com o meio da minha trajetória de vida),
tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos
ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood,
não é um estado mágico e duradouro. Na vida real, o
que existe é uma felicidade homeopática, distribuída
em conta-gotas. Um pôr de sol aqui, um beijo ali, uma
xícara de café recém-coado, um livro que a gente não
consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma
amiga que nos faz rir... São situações e momentos que
vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que
merecem − alegrias de pequeno e médio porte e até
grandes (ainda que fugazes) alegrias.
Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele
momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado
de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras
maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da
dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente,
aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo.
Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente
colocado no meio do meu caminho (que, de certa
forma, coincidia com o meio da minha trajetória de vida),
tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos
ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood,
não é um estado mágico e duradouro. Na vida real, o
que existe é uma felicidade homeopática, distribuída
em conta-gotas. Um pôr de sol aqui, um beijo ali, uma
xícara de café recém-coado, um livro que a gente não
consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma
amiga que nos faz rir... São situações e momentos que
vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que
merecem − alegrias de pequeno e médio porte e até
grandes (ainda que fugazes) alegrias.
FERREIRA, Leila. Revista Marie Claire. nov. 2008. p.56. (fragmento)
Na linha argumentativa do texto, o período “Afinal, desde que nos entendemos por gente, aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo.” (l. 6-7), em relação ao anterior, configura-se, semanticamente, como uma
a) alternativa
b) restrição
c) consequência
d) justificativa
e) contradição
b) restrição
c) consequência
d) justificativa
e) contradição
Alternativa d: justificativa.
No período em questão o autor justifica o motivo pelo qual achava que a felicidade não existia: desde pequenos a felicidade era muito abrangente, como nos contos de fadas.
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